8 de março de 2007

Jovens investigam Grande Assalto

As noites de 6a feira no Pavilhão do Conhecimento vão passar a ser diferentes. Investigadores de palmo e meio deixam a cama para mais tarde e procuram descobrir em menos de 5 horas o que de estranho se passou por ali.

Já se imaginou num museu durante a noite? E se a normal tranquilidade deste espaço durante este período fosse interrompida por um roubo? Calculo que chamasse a polícia para descobrir o que se passa... Ora é este o mote para a 2ª edição da iniciativa “Um Crime no Museu”, que começa esta noite no Pavilhão do Conhecimento, no Parque das Nações, em Lisboa.

Esta iniciativa, destinada a jovens entre os 9 e os 14 anos, promete muita animação e uma noite no mínimo diferente. O projecto tem a particularidade de se passar num espaço normalmente fechado ao público durante a noite – costumam encerrar às 18h00 durante a semana, e ao fim-de-semana às 19h00 – o que só por si, como refere Catarina Figueira, do Pavilhão do Conhecimento, «já contribui para uma atmosfera de mistério».

Desta vez o enigma é, naturalmente, outro – o ano passado foi um homicídio - mas o suspense e o rigor cientifico mantêm-se. «Para esta actividades tivemos consultoria e colaboração da Polícia Judiciária», explica Catarina Figueira. Tudo isto faz com que a experiência pareça ainda mais real. A história vai repetir-se todas as sextas-feiras e os participantes vão poder viver experiências dignas de qualquer episódio da série CSI – Crime sob Investigação, ou, a nível nacional, de Max, o cão Polícia.

Sem podermos levantar muito o véu sobre o que se vai passar – para não quebrar o mistério – podemos apenas adiantar que desta vez o Museu vai ser alvo de um grande assalto e que a pequena equipa de cientistas forenses terá de descobrir o ladrão e -lo atrás das grades em menos de cinco horas.

Constatado o roubo, os investigadores de palmo e meio vão encontrar pistas que apontam em diferentes sentidos. A ciência e a tecnologia são os instrumentos principais que vão ter de usar para recolher e analisar todas as pistas deixadas pelo ladrão (ou ladrões). Gravações com vozes distorcidas, análises de ADN, recolha de impressões digitais e raciocínio lógico serão elementos decisivos ao longo da investigação para finalmente descobrir quem é afinal o culpado ou, quem sabe, culpados deste assalto.

Ao longo de toda esta aventura, entre as 19h30 e as 24h00, as crianças são sempre acompanhadas por monitores do pavilhão com formação especializada.

Na 1ª edição de “Um Crime no Museu” o balanço foi, segundo Catarina Figueira, «claramente positivo» e teve uma «afluência muito boa».

Para este ano a equipa de cientistas forenses do Pavilhão do Conhecimento ainda tem vagas para outros recrutas que queiram colaborar na investigação deste caso. Os candidatos devem ter muita perspicácia e podem inscrever-se por telefone (218917100) ou por e-mail (
info@pavconhecimento.pt).

A participação nesta aventura tem um custo de 35 euros (ou 30 euros, para sócios do Pavilhão do Conhecimento) e já inclui o jantar dos pequenos investigadores deste grande assalto.

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